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Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
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em vez das palavras que trazem amarelecidas pelo desuso prático, em vez dos sorrisos comíseros das vésperas de natal, em vez das atrapalhadas explicações da negação do dar, olhem antes a dor anóxica que trazem algumas pessoas presas à sua solidão.
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esta letra foi arrancada aos tectos da capela sistina, e rói-me os alvéolos da alma.
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