segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

o tempo medido pelo teodolito

.
.
 
.
.
poderia resumir a obra assim:
.
Uma leitura mais corriqueira, mas... ... ... ... .. .... Adorei! Adorei! Adorei!
.
.
mas também poderia dizer que certas ligações cerebrais, absolutamente desconhecidas pela minha pessoa - tal como saber ao pormenor o que se passa no córtex ou no hipotálamo, e que determinam as nossas ideias e convicções - podem ser curto-circuitadas por elaborados pensamentos filosóficos.
.
certas obras podem ainda rasgar mais o horizonte, tornando o presente algo intangível, estranhamente mais longínquo. costumo dizer que vivo em dois patamares distintos ao mesmo tempo, um deles é este estrado do real, onde vão faltando algumas tábuas em que se tropeça, mas o outro é dois palmos acima dos sonhos, onde o nada é a suprema realização e absolvição. 
.
julgo que a realidade é algo que se pode ter o prazer de ver, mas não de ter.
.
.
(se este blog fosse um pouco mais simples, poderia oferecer perfumes a quem escrevesse uma boa opinião sobre o livro. mas não é. posso é tentar, depois de ler mais dois livros do mesmo autor, acrescentar algo útil)
.
.
 

Sem comentários:

Enviar um comentário