segunda-feira, 30 de setembro de 2013

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Em 1971, numa carta inédita a Ruy Belo que o JL publica, Sena escreve: «Trabalho... tenho muito para fazer e pouca vontade de tudo - a minha depressão e reduzida resistência concomitante dão-me tudo por inútil, quanto eu faça é para cair no poço da pulharia lusitana, o que não me dói por mim, mas pelo que sei que os meus ignorados contributos valem, ao lado da maioria dos arrotos nacionais.» Nestas, como em quase todas as matérias, não mudámos um átomo de 1977 para cá. A pulharia cresceu com os arrotos e os arrotos cresceram com a pulharia. Não saímos disto.
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http://portugaldospequeninos.blogs.sapo.pt/3459452.html
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