quarta-feira, 4 de julho de 2012

adeus tristeza, até depois

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despediu-se de mim a dizer que não suportava mais o meu pessimismo.
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eu despedi-me a dizer que era possível. desde o dia que mudou a minha vida, que me decidi a tornar tudo possível.
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um pessimista, assim tão pessimista, alguma vez vê uma solução no horizonte?
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4 comentários:

  1. acho que sim, se um dia abrir um pouco mais os olhos e se decidir a ver para além do horizonte...

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  2. Um pessimista tenta na mesma, por isso encontra soluções. A não ser que estejamos a falar de um derrotista e não de um pessimista. O pessimista, a menos que tenha medo de não ter razão (ou tenha mais interesse em tê-la do que em viver), pode até atravessar o horizonte. Entre um optimista e um pessimista, prefiro o segundo, que está mais perto de aceitar a realidade do que o primeiro. Gosto muito da realidade como ela é, à medida que se vai revelando. Cá para mim, um pessimista é um realista ferido, tem de sarar. A dada altura aprende a prudência, em vez da indecisão e do receio. E pronto. Calo-me agora.

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  3. cores e outros amores:

    acho que sou mesmo um "realista ferido"...eu sei que há horizontes larguíssimos. e é por serem assim tão vastos, que neste momento ainda se torna difícil olhar. difícil é a decisão. depois de tomado um caminho não podemos hesitar e pensar no outro que não se percorreu....

    humming:

    por favor não te cales :) tenho estado a ouvir isto em looping:

    http://www.youtube.com/watch?v=vhpD5JbChPQ

    e com estas palavras tão boas (de todos os comentários! nem imaginam o que é bom ouvir certas coisas) fica divinal...

    devo dizer que fiquei confuso...não com as palavras, mas com o significado. não sei se serei um derrotista ou um pessimista. não sei onde está a fímbria que separa os dois. e tenho estado a pensar no receio. apesar de tudo acho que me tenho limitado por certos receios. mas nunca fui de indecisões. e prudência ainda estou a assimilar. tenho procurado um regresso ao bem-estar com o eu. só, bem e livre, com o eu. se não assim, não há horizonte que se abra.

    obrigado pelas vossas palavras.

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  4. Uma vez peguei num daqueles livros a que não ligo nenhuma e contra os quais tenho um preconceito arrogante, que ainda por cima estão à venda nas bombas de gasolina; li «O que farias se não tivesses medo?». Levei um estalo. Muita coisa mudou desde esse dia.
    Mas vinha comentar outra vez, porque também ando em looping numa ópera. Podes sentir o choque, ao passar para algo tão diferente, mas ouve aqui: http://grooveshark.com/#!/s/Act+II+Tagore+Scene+3+Protest+1908/4f9VVk?src=5

    Por lá dizem isto (aparece um coro bruto na música, não te assustes):

    «I love the men who is the same to friend and foe, the same whether he be respected or despised, the same in heat and cold, in pleasure as in pain, who has put away attachment and remains unmoved by praise or blame, who is taciturn, content whatever comes his way, having no home, of steady mind, but loyal-devoted-and-devont.»

    Pessimista, realista ou optimista, o que interessa é o que serve. Se serve a derrota, então é triste. Mas não tem de ser assim para sempre. :)

    Eu é que agradeço pelos momentos de reflexão. É mesmo bom cá vir.

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